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terça-feira, 2 de agosto de 2011

PELE NA GESTAÇÃO

A pele, durante a gestação, revela profundas modificações que ocorrem no organismo materno. Apesar de fisiológicas, não significando nenhuma doença, podem ser motivo de descontentamento para muitas mulheres.
Frequentemente as alterações pigmentares (manchas), por elevação de alguns hormônios específicos desta fase, ocorrem em até 80% das gestantes e podem permanecer até mesmo após o parto.
A alteração mais frequente de pigmentação é o escurecimento das aréolas mamárias e da linha alba (linha vertical que passa no centro do abdome). Pode-se também citar o cloasma (ou melasma), que são manchas acastanhadas localizadas na face, principalmente na fronte, região malar e perioral. Nestes casos é fundamental o uso de fotoprotetores para prevenir o aumento da pigmentação.
O tratamento com laser ou despigmentantes deverá ser feito somente após o término da gravidez. Pode-se iniciar o tratamento durante a lactação.
As estrias gravídicas acometem de 60 a 90% das gestantes e ocorrem mais frequentemente no abdome, nas mamas e nádegas, pelo estiramento cutâneo. Não desaparecem após o parto e são de difícil tratamento. Atualmente podemos contar com algumas formas de minimizá-las como peelings, uso de alguns ácidos e lasers, mas somente após o término da gestação. As unhas também podem sofrer alterações como fragilização e descolamento.
Durante a gravidez, é comum ocorrer um aumento dos pêlos (hipertricose), que normalmente podem sofrer regressão em até 12 meses após o parto.
Os cabelos, após o parto apresentam um aumento da queda, denominado eflúvio telógeno (geralmente 4 meses após o parto) e voltam a crescer posteriormente.
Algumas mulheres apresentam piora da acne, mas atualmente também há produtos que podem ser utilizados com segurança durante o período gestacional.

Portanto, cuide-se na gravidez e curta muito todos os momentos! São deliciosos e únicos!

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